GERAL

Sinop recebe etapa do Campeonato Estadual de Natação nesta sexta-feira (5): confira programação

Publicado em

Sinop receberá a partir de hoje (5) e nos dias 6 e 7 de maio, uma das Etapas do Campeonato Estadual de Natação. A Prefeitura Municipal é parceira desse evento, que tem como organizadores,  a Associação Desportiva de Sinop (Adesin) e comissão de pais dos atletas.

Após 9 anos, o evento será realizado em Sinop. A equipe de Natação município, comandada pela técnica Sara Rezende de Queiroz Balsanulfo, sempre está participando de competições, como o Estadual de Natação, competições no Centro-Oeste e competições nacionais. A equipe sinopense conta com 20 atletas olímpicos e estudantis e 03 atletas paralímpicos, comandada há treze anos pela treinadora Sara.

“Todos eles são conhecidos pelos adversários pelo excelente desempenho nas competições e que trazem sempre medalhas e recordes nas categorias em que disputam. Muito mais que uma equipe, uma família!” É assim que a técnica Sara, os atletas e os pais dos atletas, costumam classificar o “cardume” que treina diariamente natação. “São gerações nadando juntos, inclusive há várias mães que começaram a treinar e participar da Federação de Atletas de Natação, à exemplo dos filhos, e hoje integram a equipe Master. Um destaque também para o caso do atleta mais novo da equipe, com 8 anos e do mais velho com 64 que são avô e neto competindo. Acreditamos que o esporte e a família caminham juntos para a formação de valores e caráter das crianças e dos jovens”, destacou a treinadora.

De acordo com Sara, Sinop tem a categoria, que são os atletas paralímpicos, que conta com uma atleta com síndrome de down, que é campeã estadual. Um atleta que não tem a mão,  campeão panamericano. O atleta participará ainda este ano do campeonato panamericano no Chile, e do Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos de Fukuoka, no Japão.

Confira a programação e o local das provas:

Sexta-feira, dia 05/05 às 17h – Competições Categoria B

Sábado, dia  06/05 – Abertura Oficial da Etapa e início das competições – à confirmar o horário

Sábado, dia 06/05 das 07h às 19h – Competições Equipe A

Domingo, dia 07/05 das 07h às 12h – Continuação e encerramento.

Local: Natação Pica Pau Sports. Av. das Itaúbas, 4558 – Jardim das Palmeiras, Sinop – MT                               

Advertisement

GERAL

Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro

Published

on

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.

Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.

O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.

Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.

O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.

O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.

Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.

Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.

Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.

Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.

Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.

O que o produtor precisa saber:

  • O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.

  • Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.

  • A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.

  • A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.

A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.

Fonte: Pensar Agro

Continuar lendo

Mais Lidas da Semana