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Final da Super Copa Paulinho Pará define campeão nos pênaltis

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Foram disputadas na noite desta quinta-feira (06), as finais da Super Copa Paulinho Pará, com partidas emocionantes e acirradas, no Campo do Complexo Olímpico José Carlos Pasa. O time “Rolo Compressor” levantou a taça após definir a partida nos pênaltis. Os times que são tradicionais nas competições municipais, ficaram no zero a zero no tempo normal de jogo. Com direito a defesa de tiro livre do goleiro do Rolo Compressor, no finalzinho do jogo, a partida foi para os pênaltis.

A torcida se fez presente na partida, lotando a arquibancada. O time “Pé de Rato” teve uma das cobranças defendidas, na sequência, o adversário marcou finalizando uma das partidas mais disputadas das últimas edições.

Alex Aleixo, jogador Pé de Rato, falou do desempenho do time, que fez uma boa partida. “A gente tem que saber perder também, não é só de vitórias que vive uma equipe. A gente sai daqui mais fortalecido ainda, parabenizo toda nossa equipe pela excelente partida. A gente dominou praticamente o jogo todo, teve chance, e infelizmente teve o erro ali, mérito para a equipe deles, que é uma equipe muito boa, e é isso, sai de cabeça erguida”. O jogador participou de outras edições da competição e destacou que já está se preparando para as próximas competições realizadas para gestão. “Quero agradecer a minha equipe, o evento, a prefeitura, e possa ter mais campeonatos assim.”

O goleiro Mateus Frigeri, que defendeu um tiro livre e um pênalti, levou a taça de melhor goleiro da final. O jogador agradeceu a oportunidade, e celebrou a conquista. “É um jogo que nós esperávamos que ia ser complicado, duas equipes muito competitivas, com a qualidade muito alta. Quero parabenizar todo elenco que é fechado, que é unido, que correu até o final por esse título.” Ele dedicou o troféu ao amigo, William Santana. “Quero agradecer a Deus e dedicar o troféu a esse meu amigo, que há anos nós jogávamos juntos, e ele já não está com nós, mas se tivesse, com certeza estaria aqui. Quero dedicar este troféu para ele”.

Para o Gerente de Esportes, Gabriel Vasconcelos, o jogo decidido nos pênaltis mostra o equilíbrio da competição. “A Super Copa Paulinho Pará, são as doze melhores equipes da edição anterior, e agora iniciaram o nosso calendário esportivo, no futebol. Então, a gente fica muito feliz porque o público lotou, a gente proporciona o lazer das pessoas, através do jogo de futebol.  As pessoas vem assistir, tem o seu momento de lazer, a gente propicia não só esporte mas o lazer também.”

No início da noite foi definido o terceiro colocado na competição, SAS 5 x 1 CSV Conveniência. O time SAS, que ficou com o terceiro lugar, levou medalhas e R$1 mil. Já o time Pé de Rato que ficou na segunda colocação levou para casa R$2 mil. Além das medalhas, o time campeão, Rolo Compressor ganhou um troféu e R$3 mil.

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Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro

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O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.

Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.

O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.

Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.

O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.

O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.

Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.

Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.

Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.

Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.

Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.

O que o produtor precisa saber:

  • O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.

  • Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.

  • A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.

  • A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.

A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.

Fonte: Pensar Agro

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