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Definidas equipes que vão disputar jogos das finais da Super Copa Paulinho Pará

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Foi realizada na noite desta terça-feira (04), a semifinal da Super Copa Paulinho Pará, com partidas emocionantes e acirradas, disputadas no Campo do Complexo Olímpico José Carlos Pasa. Dos embates, foram definidos os finalistas da competição, que se enfrentarão amanhã (06).

A disputa da primeira vaga ficou por conta dos times Rolo Compressor x SAS, em um jogo acirradíssimo,  no final do segundo tempo com gol de Arielton o Careca, o time Rolo Compressor garantiu vaga na final. O autor do gol da classificação, comemorou a conquista: “É sempre bom chegar em uma grande final, primeiramente quero parabenizar a prefeitura pelo grande evento que está fazendo. O primeiro passo foi dado, ainda falta um degrauzinho que é ser campeão, um passo de cada vez”, frisou o jogador.

No segundo jogo, o time Pé de Rato conquistou a outra vaga para a final, vencendo por 5 x 2 o time CSV Conveniência. Nas últimas três edições, é a segunda vez que o time  “Pé de Rato”  chega à final. O jogador João Guilherme, o Mosquito, frisou que na edição anterior o time acabou caindo nas semifinais, e que neste ano também foi um jogo difícil. “Só a importância do campeonato que está cada vez mais aumentando o nível, nos incentiva. Todo ano é muito disputado para chegar na final”.

O atleta também falou da importância do calendário de competições realizado pela  prefeitura durante o decorrer do ano. “Para a gente que gosta do esporte é muito bom. Acaba um campeonato, começa outro, assim é muito bom pra gente manter o ritmo, parabéns a prefeitura por estar organizando esses eventos”.

A torcida compareceu em peso nos clássicos municipais e o Gerente de Esportes, Gabriel Vasconcelos, convida a população para prestigiar a final. “Grandes jogos, as quatro melhores equipes da competição, se enfrentaram, dois jogos acirrados. Nesta quinta-feira teremos uma grande final, e também a disputa do terceiro e quarto lugar. Todos estão convidados a participar”.

A grande final será realizada nesta quinta-feira (06), às 20h30, no Complexo José Carlos Pasa. Já às 19h30 terá o jogo para definir o terceiro e quarto colocado da competição.

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Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro

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O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.

Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.

O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.

Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.

O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.

O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.

Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.

Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.

Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.

Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.

Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.

O que o produtor precisa saber:

  • O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.

  • Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.

  • A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.

  • A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.

A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.

Fonte: Pensar Agro

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